As inteligências artificiais generativas estão na moda. Provavelmente, você já ouviu falar do ChatGPT, Midjourney e também o Gemini, anteriormente conhecido como Bard. Essa moda não poderia ser diferente: a necessidade de gerar conteúdo e facilitar o trabalho das pessoas que as usam, vem sendo o principal fio condutor na escolha de IAs como o ChatGPT.
Aliás, foi na esteira do bot de conversas criado pela OpenAI que o Google anunciou o Gemini. Basicamente, o Gemini é uma concorrência para o ChatGPT, usando o modelo de IA conversacional.
O Gemini é um serviço experimental de inteligência artificial conversacional desenvolvido pelo Google que promete ser uma nova etapa na forma como fazemos buscas pela internet. Ele é a evolução das pesquisas em tecnologia da Google, mas não deve ser a única IA da empresa. Isto é, a Google deve lançar daqui a algum tempo um avanço para as suas pesquisas, o Projeto Magi.
Nos próximos parágrafos, vamos explicar mais sobre o Gemini e como é possível acessá-lo.
Um dos grandes divisores de águas na tecnologia para os próximos anos promete ser a inteligência artificial generativa, também chamada de IA generativa. Ela consegue gerar, a partir de um banco de dados e conteúdos e um comando do usuário, conteúdo em formato de texto e imagem.
Por exemplo, ela pode gerar uma imagem em formato de cartum que nunca foi criada por ninguém para representar uma pessoa, como também pode criar um poema a partir do que foi pedido pelo usuário. Formatos como vídeos, músicas e falas já existem, mas ainda não ganharam a popularidade de imagens e textos.
Mas para que serve a IA generativa? Justamente para facilitar o trabalho de profissionais que precisam criar conteúdo, incluindo programadores na hora de escrever linhas de código. O objetivo deste tipo de IA é acelerar processos e não dispensar profissionais, apesar do debate. Inclusive, ainda é bastante recomendado ter atenção para não cair em gafes das IAs (como no caso Gemini citado abaixo).
Anunciado em fevereiro de 2023, como uma resposta ao ChatGPT, o Gemini é uma inteligência artificial generativa baseada em um modelo de conversação, apoiado em dados de pesquisas e modelos de linguagens.
Pode parecer complicado, mas é fácil de entender: você insere uma pergunta, um pedido ou uma questão e o software te responde conforme a base de conteúdo ao qual ela já teve acesso. Isso é feito como uma grande conversa que pode ir sendo desenvolvida, passo a passo.
A ferramenta também permite a qualificação da resposta, a possibilidade de receber novas respostas para o mesmo comando e de escolher alguma de outras respostas recebidas, no caso delas existirem.
De acordo com as informações da Google, o chatbot recebe dados pelo LaMDA - Language Model for Dialogue Applications (traduzindo para o português, seria algo como Modelo de linguagem para aplicações em formato de diálogos). Apesar de já ter sido anunciado, a IA ainda não está amplamente disponível (não é possível acessá-la do Brasil, por exemplo).
Como mencionamos acima, apesar da gigante de tecnologia confiar no Gemini para ser um avanço em pesquisas, ele não deve ser integrado ao motor de buscas, ao contrário do Bing que utiliza o ChatGPT.
Uma das demonstrações do Gemini trouxe uma tela em que a IA respondia à seguinte pergunta: “Que novas descobertas do Telescópio Espacial James Webb posso contar ao meu filho de 9 anos?”. Na resposta, o Gemini trazia três respostas diferentes, mas que serviriam para saciar a curiosidade infantil.
Entretanto, uma dessas respostas se provou falsa: o Gemini afirmou que o telescópio espacial teria feito as primeiras fotografias de planeta extrassolar (ou seja, fora do nosso sistema), o que não é verdade. Segundo a NASA, a primeira imagem de um exoplaneta data de 2004.
É claro que uma resposta não define o sucesso do programa, especialmente para o Google, que já afirmou ter tomado ações para verificação de conteúdo de modo a evitar este tipo de falha. Mas é um lembrete que a IA generativa continua longe de um sucesso absoluto e precisa ser passada pelos olhos humanos para ser confiável.
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